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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

Let´s talk about LOVE

Sim,  o tema deste post é mesmo o amor. Não, não é um mito, não é uma fantasia. É talvez dos sentimentos mais bonitos e destruidores que podem existir. Todos nós já nos apaixonámos, desde uma paixãozinha de nada até a um amor que nos consome, que nos destrói. Que nos faz dar voltas de noite, pensando no que poderia ter sido diferente. O amor muda-nos. Molda-nos. Torna-nos melhores ou transforma-nos em monstros escondidos numa escuridão imensa, incapazes de voltar a amar... (estranho, não?), a forma como um sentimento que parece tão pequeno, tão ingênuo pode ter influência em nós... Principalmente quando nos apaixonamos por alguém que não corresponde. Que não nos ama de volta. Que não responde às nossas mensagens, ou que nos magoa pela forma como nos trata. Uma relação de conhecidos para completos desconhecidos, uma cambada de ilusões e de sonhos destruídos. Por isso, aceitem este conselho: não aceitem quem não vos quer. Parece simples, mas muitas pessoas enganam-se a pensar que, co

Escritor, o mito desmitificado

(---ATENÇÃO!---) (Se alguém se sentir ofendido com o que está prestes a ler, a solução é tão simples como clicar no canto superior direito, naquele X enorme. Isto é a minha humilde opinião, se não gostam, saiam por favor. Não digam que não foram avisados.) Ser escritor... parece fácil, não? Não! Mas não mesmo. Um NÃO com letras enormes nem é suficiente para explicar a frustração que é tentar ser escritor em Portugal. A primeira imagem que nos vem à cabeça se pensarmos num escritor é, provavelmente, um homem velho e azedo que manda vir com toda a gente. Que tem mil razões para voltar costas ao mundo. Mas nem todos os escritores são assim. Nem todos eles são velhos, nem todos eles são amargos e nem todos eles são doidos. Sim, porque há quem acredite que um escritor precisa de matar alguém para escrever um bom policial. Que são as experiências que nos moldam enquanto escritores. Quer isto então dizer que todos os escritores se enfiam nas discotecas e se embebedam para conseguirem

O escuro monstro que habita dentro das nossas cabeças

A ansiedade é como um monstro escuro. Vive nas nossas cabeças, enclausurado e numa agitação profunda. Se ele se move, nem que seja um milímetro, é um tremor de terra que abala os nossos corpos. E o pequeno e invisível monstro tem fome. Alimenta-se de toda a luz que o rodeia. Sei disso porque me roubou a minha. O monstro escuro que vive na minha cabeça tem vindo a crescer. E, quando digo aos meus pais eles respondem-me “isso controla-se”. Pois. E se lhes contasse sobre as noites de insônias? Sobre as noites em que os belos sonhos se transformam subitamente em negros pesadelos? Sobre o eterno medo do futuro que ainda lá vem longe, que vagueia em lentos passos, arrastando os pés? Conto os segundos até ao seu próximo despertar, porque sei que ele está sempre lá. Adormece, às vezes. E depois desperta, de rompante, acelerando o meu pobre coração, gelando os ossos. São mil os pensamentos que dentro da minha cabeça entram em corrida, numa frustrada luta pela sobrevivência. Ter ans